Castas Tintas

Alfrocheiro

Casta de elevada qualidade cultural. Apesar de uma muito boa adaptação às diferentes características climáticas do país, do Minho ao Algarve esta casta tem uma representação relativamente baixa nos encepamentos das diferentes regiões vitícolas. Produz vinhos de cor profunda, aroma elegante e intenso, com notas de frutos vermelhos, equilibrado de gosto, com uma acidez integrada e um final muito harmonioso.

Moreto

Casta produtiva, de maturação tardia, com baixos teores de açúcares, pelo que é geralmente a última casta a ser vindimada. De elevada robustez e produtividade, indicada para zonas de calor extremo. Produz vinhos de cor rubi intenso, com aromas a fruto preto com notas de bosque.

Tinta Barroca

Autóctone portuguesa, sensível ao calor, é das primeiras castas a sofrer com a falta de água. Origina vinhos macios, muito encorpados, ricos de cor e geralmente muito alcoólicos. Tem fraca acidez e aromas podendo conduzir a vinhos um tanto rústicos. Pródiga no rendimento, generosa no grau alcoólico, consegue combinar produções elevadas com teores de açúcar generosos.

Tinta Francisca

Pensa-se que terá sido introduduzida em Portugal no final do século XVIII na região de Trás-os-Montes. Actualmente é no Douro que tem a sua maior representatividade, embora que seja muito pouco cultivada. Origina vinhos aromáticos de corpo e acidez média. É utilizada essencialmente em vinhos de corte. 

Tinto Cão

A casta Tinto Cão é uma casta autóctone portuguesa cuja actual utilização em plantações não ultrapassa os cerca de 0,5% em Portugal. Oferece uma produtividade incrivelmente baixa, apresentando-se como uma variedade de maturação tardia. Produz vinhos com taninos, acidez e açúcar muito equilibrados, aromas florais, densos, sólidos e duradouros.