Castas Brancas

Azal

Casta autóctone regional no sudeste do vinho regional Minho, muito vigorosa e produtiva, de comportamento cultural rústico. Produz vinhos de cor ligeira, citrina aberta, descorada, aroma frutado não excessivamente intenso, complexo, fino, fresco e agradável.

Côdega do Lairinho

Casta autóctone portuguesa, foi durante muitos anos confundida com a casta Síria. Resulta de um cruzamento Hebén com Rabigato. Com média produtividade e sensível às doenças e podridão cinzenta, origina vinhos de cor citrina com aroma complexo e floral.

Gewurztraminer

Casta aromática originária da Alsácia, prefere climas frescos a moderados. Origina vinhos poderosamente perfumados, com níveis altos de açúcar e de álcool. São frequentes os aromas de rosas, damascos, lichias.

Malvasia Fina

Casta autóctone espanhola também conhecida como Boal na Madeira, Arinto Galego na sub-região de Portalegre ou Malmsey na Austrália.  Resulta do cruzamento da casta branca Hebén e da casta tinta Alfrocheiro Preto. Os vinhos apresentam frequentemente  no nariz e boca, vagas notas de mel e noz-moscada, aliados a sensações fumadas, mesmo quando não estagiam em madeira.

Rabo de Ovelha

Casta autóctone portuguesa originária do Alentejo presente em quase todas as sub-regiões. Muito discutível quer quanto à produção, quer quanto ao valor enológico. Muito produtiva mas irregular na produção, muito robusta. Origina vinhos ricos em ácidos não muito alcoólicos, usado por isso, com alguma vantagem, em lotes com castas de menor acidez e maior teor alcoólico.

Sauvignon Blanc

Casta aromática é sobretudo conhecida por produzir vinhos secos com distintos sabores herbáceos e refrescante acidez. Frequentemente estes vinhos não estagiam em madeira e são melhor apreciados enquanto joves e frescos.

Viognier

Casta aromática responsável por originar alguns dos vinhos brancos mais encorpados e mais florais do mundo. Originária do Norte do Ródano na sub-região de Condrieu, encontra-se cultivada em Portugal estando adaptada ao clima mais quente e seco.